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Organização Racional do Trabalho (ORT)

Frederick Taylor verificou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por meio da observação dos companheiros vizinhos. Notou que isso conduzia a diferentes métodos para fazer a mesma tarefa e uma grande variedade de instrumentos e ferramentas diferentes em cada operação. Para ele, o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios para analisar cientificamente o seu trabalho e estabelecer racionalmente qual é o método mais adequado. Há sempre um método mais rápido e um instrumento mais adequado que os demais (the one best way) que pode ser encontrado e aperfeiçoado por meio de uma análise científica e um acurado estudo de tempos e movimentos, em vez de ficar a critério pessoal de cada operário. Assim, a Administração Científica impõe uma repartição de responsabilidades: a gerência fica com o planejamento (análise do trabalho do operário e definição do método de trabalho) e a supervisão (assistência contínua ao trabalhador durante a produção), enquanto o trabalhador fica somente com a execução do trabalho. A gerência pensa e o trabalhador executa. Essa tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares por métodos científicos recebeu o nome de organização racional do trabalho (ORT).

A organização racional do trabalho (ORT) se baseia em: