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Divisão do Trabalho e Especialização do Operário

A análise do trabalho e o estudo dos tempos e movimentos proporcionaram uma profunda reestruturação das operações industriais. Uma das decorrências do estudo dos tempos e movimentos foi a divisão do trabalho e a especialização do operário a fim de elevar sua produtividade. Com isso, cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa ou de tarefas simples e elementares, para se ajustar aos padrões descritos e às normas de desempenho estabelecidas pelo método. A limitação de cada operário à execução de uma única operação ou tarefa, de maneira contínua e repetitiva, encontrou a linha de produção (ou linha de montagem) como sua principal base de aplicação. O conceito de linha de montagem teve rápida aplicação na indústria americana e estendeu-se rapidamente a todos os demais países e a todos os campos de atividades. Com isso, o operário perdeu a liberdade e a iniciativa de estabelecer a sua maneira de trabalhar e passou a ser confinado à execução automática e repetitiva, durante toda a sua jornada de trabalho, de uma operação ou tarefa manual, simples, repetitiva e padronizada. A idéia predominante era a de que a eficiência aumenta com a especialização: quanto mais especializado for um operário, tanto maior será a sua eficiência.